LIMITAÇÃO MATERIAL À
EDIÇÃO DE MEDIDAS PROVISÓRIAS
A Emenda Constitucional nº 32/2001
alterou alguns dispositivos em relação os limites materiais de edição das
medidas provisórias, notadamente a redação da os §§ 1º e 2º do art. 62º.
Assim, é expressamente vedada a edição
de medidas provisórias sobre matérias:
I – relativa a:
a) nacionalidade,
cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
b) direito penal,
processual-penal e processual civil;
c) organização do Poder
Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais,
diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares,
ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
II – que vise a
detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo
financeiro;
III – reservada a lei
complementar;
IV – já disciplinada em
projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do
Presidente da República.
MEDIDA PROVISÓRIA PODE
SER EDITADA PARA A ABERTURA DE CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO?
A regra é que MP não pode tratar de
matéria orçamentária. Contudo, ressalva-se a utilização de MP para a abertura
de crédito extraordinário (art. 167º, § 3 – CF). Sendo admitida a medida provisória
para a abertura de crédito extraordinário para atender despesas urgentes e
imprevisíveis como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública.
Art.
46 da Lei 9.610/98:
“Não constitui
ofensa aos direitos autorais:
(...)
III - a citação em
livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de
passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou
polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o
nome do autor e a origem da obra”.
Referências bibliográficas:
Lenza, Pedro. Direito Constitucional
Esquematizado. 15. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2011. 1196p.
Bastos, Celso Ribeiro. Curso de Direito
Constitucional. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
Silva, De Plácido e. Dicionário Jurídico
Conciso. 1. ed. Rio de janeiro: Editora Forense, 2008. 749p.
Pinto, Antônio Luiz de Toledo e outros.
Vade Mecum. 11. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2011. 2003p.
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